ao ouvir-te,
som misterioso,
a lua geme e grita
e eu canto e danço
não és eterno
talvez infinito
e brilhas como a mentira
que trazes atada
ao teu infortúnio clássico;
uma gravata colorida
ao ouvir-te,
som misterioso,
o céu chora e grita
e eu como e bebo
não sabes a nada
talvez a mulher
e seduzes como elas
quando o clássico cio diário
soa como um apelo ao sexo,
e eu não o rejeito, nunca
ao ouvirem-me,
meus caros,
eu choro e morro de imediato,
porque dentro de vós
não consigo alcançar alimento
que me dê energia
então é assim;
eu rejeito-vos,
deixo de chorar e salvo-me
mas hà quem goste de pôr cornos
1996.05.08
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