um cálice na mão esquerda
na direita, uma espada sublime
guerra
paz
loucuras fugazes
que nos matam, lentamente,
como se nos asfixiassemos
o ódio parece alimento
o sexo parece tormento
a amizade é o que se vê
e viva a têvê que se lê
e viva o governo que nos ouve
e viva o povo que se une
pretensa poesia, esta,
que não sabe métrica,
que não é formal,
tão pouco clássica,
muito menos erudita,
apenas sangue de um derrame
mental,
apenas ódio que corrói
a alma de um anjo
que perdeu as asas
o! liberdade,
tu é que me aprisionas
sou prisioneiro da vontade
do querer
1994.10.02
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