Flor do deserto!,
Tu que cresces por aí,
Libertando pelo vento o teu perfume,
Vem perfumar o meu gélido banho
Tomado em noites de abstinência.
Sinto a tua falta quando bebo
Os meus “whiskies” glaciares
Ou quando, no vazio,
Lanço os meus olhares.
Flor do deserto,
Magníficas dores
Recordam-me de ti
Quando me recolho nos pensamentos
E, angústiado, degelo a minha sobriedade.
Flor do deserto, em ti, e por ti,
Vou morrendo de sede...
Flor do deserto, em tuas férteis planícies
Eu flori como nunca,
Continuando profundamente
Embriagado pelo teu aroma...
96.01.13
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