Deitado sobre o ódio-monóxido que
paira no asfalto das horas;
momentos-ternura do amanhã ou,
de quando o destino quiser, verifico
as horas que contam histórias sem fim
que ainda não foram contadas às
crianças-útero, que dormem destilando
ressacas de mar ou molhadas pelo desespero
Deitado sobre o ódio-certeza que paira
no asfalto dos séculos; momentos-loucura
do presente ou de quando o desejo quis,
quis verificar as sentenças que, foram
histórias com fim que ainda matam
ao serem contadas aos animais que
correm no céu, desafiando as leis da
gravidez ou secas pelo sal do ócio
Sim, em todos estes momentos
eu perdi alguns quilos
numa experiência sensual
1996.06.21
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