(poema a solo)
nada existe
na criação humilde
mais uma vez,
quando imagino
que a identidade
cria o universo,
a força vai e vem
sem nunca se vir
mas, depois estranha
uma forma própria,
um segredo incontrolável
há, também, uma metamorfose
que vai lançando pedras
sem sequência ou forma;
uma linha em todas as origens
1996.07.06
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